Twitter

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Beck - One Foot In The Grave


Nos primórdios dos primórdios dos anos 90, Calvin Johnson (Beat Happening) e o então desconhecido cantor norte americano Beck Hansen -- cuja única referência era ser o neto de Al Hansen, integrante do controverso grupo experimental de artes Fluxus, montado em Nova York nos anos 60 -- criaram um disco inacreditavelmente ótimo. Desprentesioso, o biscoitinho fino se chama 'One Foot In The Grave' e se tornou, obviamente, uma referência para quem gostava de boa música nova naquela época. Agora, está provado que o disco influencia até hoje.

Foi relançado agora em edição luxuosa, em diversos pacotes diferentes. Um vem com uma sacolinha com o nome de uma das músicas inéditas que são bonus track, o outro traz a sacola + a camiseta, o outro oferece download digital em alta qualidade e, o outro ainda, se concentra no CD e no vinil (eu disse vi-nil!) duplo com o disco dos rapazes moderninhos.

O mais caro dos pacotes sai a US$ 50 dólares + taxas, em média, e o que vale a pena nisso é o fator exclusividade. Vale muito para os fãs. Mas qualquer um já pode baixar, de seu computador, através de um programa de downloads do tipo Soulseek, sua versão com faixas inéditas -- como 'Teenage Wastebasket" (em duas versões, acústica e elétrica) e 'Favorite Nerve', ou 'Piss on the Door', além de 'Sweet Satan'. Tipo...na boa... só ouvindo! Gosto do Beck e conhecia quase todos os bônus quando esse 'reissue' caiu em minhas mãos, anteontem. Mas fiquei boquiaberto com as novas. E considero este um dos álbuns mais fodas e mais modernos (não "mudernos") que já ouvi, que considero também o da estréia de Os Mutantes em 1968 pela Polydor, aquele que traz Bat Macumba com Naná Vasconcellos na percusão e a guitarra-serra de Sérgio Dias.

Deliciem-se. E digam algo about....

Nenhum comentário: