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quarta-feira, 27 de junho de 2007

A PERDA


Não existe explicação para a perda
Tenho medo de desapegos e desligamentos
A gente pode mais sozinho, mas pode menos também
Quem é que vai nos olhar de fora? Quem vai ouvir, dizer?

Infelizmente não enfrento um dos meus melhores momentos
Dizem que após a tempestade sempre vem a bonança
A gente tem medo de errar, de apostar errado e perder
A gente é ser humano nascido e criado com medo

Soltar as amarras requer tempo, requer coragem
A força vem das entranhas, a luz surge de novo. Mas quando?

Enquanto isso como faço com tudo aquilo que eu me acostumei?
Será que eu só acostumei? Será que era real?
Porque eu não evolui - e involui, para acompanhar a outra pessoa?

BASTA DE PERGUNTAS
BASTA DE RESPOSTAS

De novo voltando ao pó, de onde eu vim.

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"A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos" (Norman Cuisins)

2 comentários:

Tchello Melo disse...

É preciso dar um jeito, meu amigo,
ainda que surjam percalços
durante o longo caminho
o importante é não perder o passo
nem se achar sozinho,
o mundo cabe num abraço.

Clóvis Struchel disse...

E tudo é uma questão de respirar fundo,
respirar requer contato com o mundo
interno e externo.
Neste momento,
é melhor respirar mais internamente.



Depois os passos vão tomando os seus rumos, conforme os instintos ditam e a cabeça entende...
É preciso parar para que surjam outros movimentos internos, que às vezes, com tantos tantos passos e tantos caminhos, eles acabam por perder-se.



Tomara que o ciclo se faça logo presente, man!
:)