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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ogum São Jorge



ORIXÁ da guerra, das batalhas, dos metais, da agricultura, dos caminhos e da tecnologia. Em muitas lendas aparece como irmão de Oxóssi e Exú.

Um símbolo de Ogum
sempre visível é o màrìwò (mariô) - folhas do dendezeiro (igi öpë) desfiadas, que são colocadas sobre as portas das casas de candomblé como símbolo de sua proteção. Depois de Exú é o Ogum que está mais próximo dos homens. Seu símbolo principal é uma espada de ferro chamada idà, seu dia é a terça-feira. Senhor da guerra, dono do trabalho porque possui todas as ferramentas como seus símbolos. Orixá do fogo e do ferro em que são forjados os instrumentos como espada, a faca, a enxada, a ferradura, a lança, o martelo, a bigorna, a pá, etc. É o dono do Obé (faca) por isso vem logo após o Exú porque sem as facas que lhe pertencem não seriam possíveis os sacrifícios. Ogum é o dono das estradas de ferro e dos caminhos. Protege também as portas de entrada das casas e templos. Ogum é protetor dos militares, soldados, ferreiros, trabalhadores e agricultores. O ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE OGUM - Os filhos de Ogum possuem um temperamento um tanto violento, são impulsivos, briguentos e custam a perdoar as ofensas dos outros. Não são muito exigentes na comida, no vestir, nem tão pouco na moradia, com raras exceções. São amigos camaradas, porém estão sempre envolvidos com demandas. Divertidos, despertam sempre interesse nas mulheres, tem seguidos relacionamentos sexuais, e não se fixam muito a uma só pessoa até realmente encontrarem seu grande amor. São Jorge é o santo patrono da Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscou e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro (título oficialmente atribuído a São Sebastião), além de ser padroeiro dos escoteiros e do S.C Corinthians Paulista. No dia 23 de Abril comemora-se seu martírio. Ele também é lembrado no dia 3 de novembro, quando, por toda parte, se comemora a reconstrução da igreja dedicada a ele, em Lida (Israel), onde se encontram suas relíquias, erguida a mando do imperador romano Constantino I. Há uma tradição que aponta o ano 303 como ano da sua morte. Apesar de sua história se basear em documentos lendários e apócrifos (decreto gelasiano do século VI), a devoção a São Jorge se espalhou por todo o mundo. A devoção a São Jorge pode ter também suas origens na mitologia nórdica, pela figura de Sigurd, o caçador de dragões


Beck - One Foot In The Grave


Nos primórdios dos primórdios dos anos 90, Calvin Johnson (Beat Happening) e o então desconhecido cantor norte americano Beck Hansen -- cuja única referência era ser o neto de Al Hansen, integrante do controverso grupo experimental de artes Fluxus, montado em Nova York nos anos 60 -- criaram um disco inacreditavelmente ótimo. Desprentesioso, o biscoitinho fino se chama 'One Foot In The Grave' e se tornou, obviamente, uma referência para quem gostava de boa música nova naquela época. Agora, está provado que o disco influencia até hoje.

Foi relançado agora em edição luxuosa, em diversos pacotes diferentes. Um vem com uma sacolinha com o nome de uma das músicas inéditas que são bonus track, o outro traz a sacola + a camiseta, o outro oferece download digital em alta qualidade e, o outro ainda, se concentra no CD e no vinil (eu disse vi-nil!) duplo com o disco dos rapazes moderninhos.

O mais caro dos pacotes sai a US$ 50 dólares + taxas, em média, e o que vale a pena nisso é o fator exclusividade. Vale muito para os fãs. Mas qualquer um já pode baixar, de seu computador, através de um programa de downloads do tipo Soulseek, sua versão com faixas inéditas -- como 'Teenage Wastebasket" (em duas versões, acústica e elétrica) e 'Favorite Nerve', ou 'Piss on the Door', além de 'Sweet Satan'. Tipo...na boa... só ouvindo! Gosto do Beck e conhecia quase todos os bônus quando esse 'reissue' caiu em minhas mãos, anteontem. Mas fiquei boquiaberto com as novas. E considero este um dos álbuns mais fodas e mais modernos (não "mudernos") que já ouvi, que considero também o da estréia de Os Mutantes em 1968 pela Polydor, aquele que traz Bat Macumba com Naná Vasconcellos na percusão e a guitarra-serra de Sérgio Dias.

Deliciem-se. E digam algo about....

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Retrospectiva do Cine Arte UFF começa dia 17


Retrospectiva 2008

17 a 30 de abril


Em 1983, o Cine Arte UFF organizou a primeira Retrospectiva. O sucesso foi enorme, com números inimagináveis atualmente. Em apenas um dia, A mulher do lado teve 748 espectadores. O filme mais visto em 1985 foi O sentido da vida (996 ingressos). Em 1986, O feitiço de Aquila foi visto por 914 pessoas e, em 1987, Tangos – o exílio de Gardel bateu todos os recordes com 1179 pagantes. A Retrospectiva daquele ano teve um público total de 13.916 pessoas. Os filmes levavam cinco anos para serem exibidos na televisão e a mostra era uma das poucas oportunidades para ver ou rever os mais importantes títulos do ano.


Mesmo com o advento do vídeo, e depois do dvd, o espaço entre o lançamento nos cinemas e nessas mídias era grande, mantendo a Retrospectiva como evento importantíssimo. Mas, a partir de 1995, a mostra perdeu força. Recuperou-se um pouco em 2001, porém nunca mais foi a mesma. E os últimos dois anos tiveram o pior público de todos os tempos, com um total de 2524 e 2027 espectadores respectivamente.


Atualmente, com a possibilidade de baixar quase tudo na internet e com boa parte dos filmes saindo em DVD logo após a passagem pelos cinemas , a Retrospectiva ganhou contornos de evento anacrônico. Mas, curiosamente, a programação ainda gera expectativa entre cinéfilos.

A solução, nos últimos anos, foi desvincular o catálogo da mostra, cada vez mais restrita pela indisponibilidade de cópias de muitos títulos. Estas têm sido destruídas muito rapidamente após o lançamento em DVD. Atualmente, o catálogo é nossa real Retrospectiva, que inclui os dez filmes preferidos do público e cerca de outros trinta apontados pelos programadores do Cine Arte UFF. Resta, então, programar alguns poucos títulos inéditos, outros tantos que o público ainda pode ter algum interesse em ver, e insistir nos que foram pouco vistos e merecem uma segunda chance.


Se com os longas-metragens, a organização tem sido complicada, ainda temos o Nictheroy Cine Clube e os curtas. Sem tantas restrições, o cineclube apresenta os melhores filmes produzidos em 2008. Foram tantos que a programação foi dividida em duas sessões. A primeira abre a mostra e a segunda acontece em maio.